quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

A possível presença de objetos artificiais extraterrestres no nosso sistema Solar



As sondas espaciais Pioneer 10, Pioneer 11, Voyager 1 e Voyager 2, em trajetória interestelar, levam mensagens e informação para o caso eventual de que algum dia num futuro muito longínquo sejam detectadas e recolhidas por seres inteligentes de outro sistema solar.
Outras sondas se unirão a essas quatro nessa singular missão de embaixadores cósmicos da humanidade.
Os humanos desde a década de 1970, tem a capacidade tecnológica suficiente para enviar naves para outras estrelas (ainda que a uma velocidade muito lenta que decorrerão milhares de anos antes que passem relativamente perto de outra estrela).
Cabe pois propor-se que outras civilizações no nosso cosmos tenham feito o mesmo.
No entanto, os cientistas não têm detectado nenhuma dessas hipotéticas naves alienígenas no nosso sistema solar. Por que?
A resposta tradicional sempre tem sido porque nenhuma tem chegado até aqui.
Agora, surge uma hipótese alternativa, apresentada por Jacob Haqq-Misra e Ravi Kumar Kopparapu.
Estes dois pesquisadores da Universidade Estatal de Pensilvania, nos Estados Unidos, abordam o problema mediante um enfoque matemático, e sua conclusão, é que não temos examinado o suficiente lugares para assegurar com absoluta certeza que não há artefatos extraterrestres no nosso sistema Solar.
A imensidão do espaço, e nossas escassas buscas realizadas até a data, implicam que qualquer sonda exploradora não tripulada, de origem extraterrestre e tamanho discreto, provavelmente não seria detectada.
Dito de outro modo, poderia ter artefatos extraterrestres no nosso sistema Solar sem que o soubéssemos, simplesmente por não ter inspecionado o suficiente a nossa comunidade interplanetaria. Se já é difícil detectar asteróides, mais ainda será detectar um objeto artificial mas inerte de por exemplo entre 1 e 10 metros de diámetro médio.
O paradoxo de Fermi, formulada originalmente por Enrico Fermi, propõe que se a vida inteligente é comum, por que não temos detectado ainda nenhuma civilização alienígena?
As respostas a esta pergunta poderiam ser que a vida inteligente é rara, que as civilizações inteligentes avançadas inevitavelmente se autodestruam, que esses seres inteligentes ainda não nos visitaram por estar demasiado longe, ou que estão perto mas não se dão a conhecer.
Em qualquer caso, à margem de que se detectem ou não transmissões inteligentes procedentes de outro sistema Solar, também cabe a possibilidade de que, outras civilizações estejam enviando pequenas sondas não tripuladas para nosso sistema Solar, para observar discretamente a Terra ou outros planetas.
Inclusive poderiam ter alguma em órbita do Sol ou repousando em algum rincão de um astro do nosso sistema Solar.
Essas sondas, de tamanhos modestos como as nossas, poderiam estar ocultas em uma ampla variedade de lugares.
No cinto de asteróides provavelmente passariam desapercibidas, especialmente se essas supostas naves medirem só 1 a 10 metros e só pesarem pouco mais de uma tonelada.
Haqq-Misra e Kopparapu têm desenvolvido uma equação que pode aplicar a uma parte do volume de espaço ocupado pelo nosso sistema Solar e determinar se fez uma busca o bastante detalhada nessa zona como para assegurar que não há nela objetos artificiais extraterrestres.
Os investigadores têm ratificado que nestes momentos ainda não se pode responder com total certeza à pergunta de se há ou não alguma pequena nave artificial extraterrestre no nosso sistema solar, o que acarreta que não pode se descartar por completo a possibilidade de tal presença.
A superfície da Terra é um dos poucos lugares no sistema Solar que tem sido examinado quase por completo com uma resolução espacial de menos de 1 metro.
Mas ainda quando os humanos ocupam boa parte da superfície sólida da Terra, ou a explorámos, ou fotografado desde as alturas, ainda existem grutas e selvas, bem como grandes porções do leito oceánico e o subsolo profundo, que não têm sido objeto de qualquer exploração.
Apesar disso, existe um grande convencimento de que na Terra não há artefatos extraterrestres.
A Lua e Marte têm sido examinados em pequena medida.
Uma missão de mapeamento, o LRO, ou Lunar Reconnaissance Orbiter (Orbitador de Reconhecimento Lunar), está permitindo observar a superfície da Lua com uma resolução de uns 50 centímetros, pelo que é possível que dentro de algum tempo possamos assegurar que não há objetos artificiais alienígenas na superfície da Lua.
No entanto, a perícia dos investigadores que interpretam as imagens da superfície pode não ser o suficiente para distinguir entre uma rocha e uma sonda espacial coberta de pó.

A superfície de Marte ainda está em sua maior parte inexplorada.

Igual ou menos inexplorados estão lugares de particular interesse por diferentes razões, como os pontos de Lagrange do sistema Terra-Lua, o cinto de asteróides e o cinto de Kuiper, os quais poderiam albergar alguma sonda espacial chegada de outro sistema Solar
E, em qualquer caso, a maior parte do volume de espaço ocupado pelo sistema Solar não tem sido ainda explorado pelo ser humano.
"As buscas efetuadas até a data no sistema solar são insuficientes, pelo que não podemos descartar a possibilidade de que artefatos extraterrestres estejam presentes nele, inclusive nos estejam observando", argumentam Haqq-Misra e Kopparapu.

Tradução e adaptação, Espanhol - Português


Equipe UFO Web

Uma sonda exploratória nas bordas do Sistema Solar


A Voyager 1 adentrou em zona desconhecida e enigmática do espaço. Crédito: Steve Bowers


A distância entre a Terra e o Sol, que é mensurada em quase 150 milhões de quilômetros, equivale a uma Unidade Astronômica (UA). Em uma zona localizada a quase 120 UA, nas bordas do Sistema Solar, navega uma sonda espacial que está há mais de 34 anos em operação no espaço. A Voyager 1, controlada pela Agência Espacial Norte-Americana (NASA), parece ter ingressado em uma nova região do universo da qual se conhece muito pouco.
A tal área, que estaria próxima das fronteiras para o desconhecido no Sistema Solar, é chamada pelos pesquisadores de "região de estagnação". Nesse ponto do espaço, já não há sequer a influência do chamado vento solar, que consiste da emissão constante de partículas provenientes de nosso astro central.
Mudanças físicas começam a ficar nítidas nesta localidade do espaço. O campo magnético de nosso sistema planetário, por exemplo, fica comprimido, e expulsa partículas altamente energéticas para fora, no espaço interestelar. Uma espécie de "purgatório cósmico", enfim. Isso faz do Voyager 1 o artefato espacial mais distante da Terra. A fronteira final do Sistema Solar é chamada de heliopausa.
A sonda Voyager 1 continua avançando em direção a essa linha fronteiriça, e os cientistas não sabem prever ao certo o que ainda está por vir. O artefato espacial tem combustível e condições tecnológicas para operar até 2020, e tudo o que for descoberto daqui em diante deve ser novidade.



Equipe UFO Web

“Chuva de estrelas” mais potente do ano alcança esta noite o seu máximo esplendor


Estrelas Fotografia: Jorge Guerrero

A chuva de meteoros Gemínidas, a mais potente do ano, vai alcançar esta madrugada a sua máxima atividade, podendo ser avistada até sexta-feira a partir de quase todos os lugares da Terra.
A chuva de estrelas baseia-se naquilo a que vulgarmente chamamos estrelas cadentes e que são restos deixados pelos cometas na sua órbita em volta do Sol em locais que a Terra atravessa periodicamente.
Mas o espetáculo desta semana é diferente, por as partículas espaciais não serem restos de um cometa, mas de um estranho objeto rochoso designado 3200 Faetón, que liberta escombros empoeirados, as chamadas Gemínidas.
A Agência Espacial norte-americana (NASA) desafia os internautas a assistirem esta noite em direto à "chuva de estrelas" através da Internet, pela página "Up All Night with NASA".
Os especialistas da NASA responderão em direto às dúvidas dos internautas desde o Centro Marshall para Voos Espaciais a partir das 23:00 locais (04:00 em Lisboa).
A lua dificultará a observação da "chuva de estrelas", mas se o céu estiver limpo prevê-se que possam ser observadas cerca de 40 Gemínidas por hora.



Equipe UFO Web