quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Imagens da Semana.

Disponibilizamos abaixo algumas images do universo.
Seguir o link para visualizar as imagens:

Imagens da semana (22.Fev a 01.Mar.2009)
UOL Ciência e Saúde - 25/02/2009
http://cienciaesaude.uol.com.br/album/semana_090223_album.jhtm?abrefoto=8

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Resolvido mistério sobre sumiço de asteróides em cinturão


Cientistas conseguiram resolver o mistério do desaparecimento de asteróides do Cinturão Principal do Sistema Solar - zona espacial com forma semelhante a um anel, situada entre Marte e Júpiter -, segundo um estudo divulgado nesta quarta-feira na revista científica britânica Nature.

De acordo com pesquisadores da Universidade do Arizona, nos Estados Unidos, a migração de Júpiter e Saturno para as órbitas conhecidas atualmente, algo que durou cerca de quatro milhões de anos, é a culpada por determinadas zonas do cinturão de asteróides carecer destes corpos cósmicos. As informações são do diário mexicano El Informador.

O anel que dá forma ao cinturão - sem composição uniforme - possui zonas determinadas em que a densidade dos asteróides é muito menor, conhecida como buracos de Kirkwood. Estas aberturas são instáveis e sofrem grande influência gravitacional de Júpiter. Por outro lado, o efeito faz com que Saturno seja o responsável por expulsar os asteróides, explicou a pesquisa.

Os especialistas acreditam que os buracos estejam relacionados com ressonâncias orbitais desses planetas gigantes. Perdidos nessas localizações, os asteróides acabam ficando com órbitas caóticas e saindo do cinturão.

No entanto, outros buracos semelhantes no cinturão são estáveis e o asteróides não seguem o mesmo caminho dos "fujões". Por muito tempo, os cientistas tentaram explicar essas diferenças sem êxito.

Para o estudo americano, a baixa densidade dos locais estáveis é o resultado da migração de Júpiter e Saturno para as órbitas conhecidas atualmente. A mudança gravitacional dos planetas provocou pontos de instabilidade no cinturão.

Fonte:

http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI3599010-EI238,00-esolvido+misterio+sobre+sumico+de+asteroides+em+cinturao.html

Telescópio detecta a maior explosão já vista no Universo .

Com auxílio do Telescópio Espacial Fermi, cientistas da Universidade
de Stanford, nos EUA, registraram a maior explosão de raios gama já
observada no Universo. Segundo o anúncio, divulgado pela revista
Science, a explosão bateu todos recordes de intensidade, energia e
deslocamentos já registrados.

Batizada GRB 080916C e detectada no espectro dos raios gama, a
explosão foi registrada em setembro de 2008 na constelação de Carina e
de acordo com os dados coletados foi equivalente a 9 mil supernovas
explodindo ao mesmo tempo.

A detecção ocorreu através do instrumento LAT (Large Area Telescope),
a bordo do telescópio espacial Fermi e foi registrada durante 100
segundos após seu surgimento em 16 de setembro de 2008, à 00h12 UTC.
Trinta e duas horas após, a equipe liderada por Jochen Greiner, do
Instituto Max Planck para Física Extraterrestre, da Alemanha, captou o
evento em sete diferentes comprimentos de onda, através do telescópio
de 2.2 metros do Observatório de La Sila, no Chile.

As observações permitiram à equipe de Greiner concluir que a erupção
explosão ocorreu a 12.2 bilhões de anos-luz da Terra e produziu pulsos
de raios gama 99.99% da velocidade da luz.

"Estávamos aguardando por esse momento", disse Peter Michelson,
principal cientista da missão Fermi junto à Universidade Stanford.
"Emissões explosivas nestes níveis de energia são muito pouco
compreendidas, e o telescópio Fermi é uma das ferramentas que temos
para compreendê-las" .

Supernovas
As explosões de raios gama são os eventos mais brilhantes do universo
e ocorrem durante a fase supernova de uma estrela com mais de 10
massas solares. Essa fase acontece quando a estrela esgota seu
combustível nuclear e explode, produzindo um brilho extremamente
luminoso que lentamente vai se exaurindo até se tornar invisível.
Durante a fase supernova, que pode durar várias semanas ou meses,
jatos de material estelar são lançados em direção ao espaço em
velocidades próximas à da luz.

Ao mesmo tempo em que a estrela colapsa e retrai atraída pela própria
gravidade, o material ejetado interage com o gás eliminado
anteriormente, provocando um intenso brilho que desaparece em pouco tempo.

Em 1054 a Pulsar do Caranguejo explodiu e se transformou em uma
supernova.. O evento foi observado por astrônomos árabes e chineses,
que relataram que o brilho era tão intenso que podia ser visto até
mesmo durante o dia.

Fonte: http://www.apolo11. com/destaque. php

Nasa contrata empresas para criar balão para voar em Marte.

A Nasa concedeu à Aurora Flight Sciences e sua parceira Vertigo Inc um contrato para a criação de um lançador autônomo de balões para ser operado na superfície de Marte. A Aurora prevê um sistema compacto e leve, que possa ser incluído em futuras sondas destinadas ao planeta vermelho, ampliando assim a missão com um pequeno veículo aéreo. O sistema deve ter potencial para realizar amostragens atmosféricas e vídeos, inexistente nas missões atuais.
Segundo nota da Aurora, a exploração de Marte com balões poderá cobrir uma porção da superfície maior Marte do que a acessível para as sondas de superfície, e oferece melhor resolução de imagens do que a dos satélites. Os balões podem ser usados para medir dados atmosféricos em diferentes altitudes e localidades de Marte.
De acordo com o gerente do projeto, George Kiwada, "um grande desafio é a possibilidade do revestimento ser danificado pelos ventos, rochas ou partes do equipamento.
O contrato se baseia no trabalho anterior da Aurora para a Nasa no desenvolvimento de um avião para Marte.


Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,5603,00.html

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Canadenses tem acesso a 9500 arquivos ufológicos liberados pelo governo.

O Governo canadense autorizou a consulta pública de milhares de
documentos federais relacionados aos UFOs. O arquivo totaliza um
montante de 9.500 relatórios digitalizados desde 1947 até 1980, todos
disponíveis no site da Livraria e Arquivos do Canadá. Com o título de
UFOs Canadenses: Pesquisa ao desconhecido, os arquivos incluem
memorandos, reportagens, relatórios, bilhetes e outros meios que
abordam estritamente o tema ufológico. Tais arquivos são provenientes
do Departamento de Defesa do Canadá, Departamento de Transporte,
Conselho Nacional de Pesquisa e da Real Polícia Montada do Canadá. A
liberação dos arquivos ufológicos no Canadá segue os mesmos passos
realizados no mês de janeiro na Dinamarca. A Inglaterra continua
liberando milhares de arquivos abordando o tema através de um programa
gradual que teve início em maio de 2007, a partir de seus arquivos
públicos, quando o mais recente aconteceu em outubro de 2008. A Agência
Espacial Francesa anunciou em 22 de março de 2007 que tornou público
seus arquivos secretos sobre UFO através do site do governo

Nasa - Lançamento falha e satélite cai sobre o Pacífico Antártico




A agência espacial americana, NASA, confirmou que o satélite OCO - Laboratório Orbital de Carbono caiu nesta manhã sobre o Pacífico, na região da Antártida, logo após seu lançamento partir da base militar de Vandenberg, na Califórnia. Segundo a agência a causa da falha ocorreu no momento da separação de um dos estágios do foguete Taurus XL, que carregava o satélite.
O OCO seria o primeiro satélite projetado para analisar as concentrações de dióxido de carbono - CO2 - na atmosfera terrestre e segundo a Nasa deveria mapear com precisão as regiões do planeta onde o gás está sendo emitido e ou absorvido. De acordo com a agência americana o satélite nem chegou a entrar em órbita.
Com a falha durante o lançamento, cientistas de todo o mundo viram frustradas as oportunidades de melhor compreender como funciona o mecanismo de concentração e dispersão do gás ao redor do globo, o que permitiria uma visão mais detalhada de como isso afeta o clima na Terra.
CO2 e IPCC

Pesquisadores alinhados com o IPCC - Painel Intergovernamental para Mudanças Climáticas - consideram o CO2 emitido a partir das atividades humanas como o principal responsável pelas alterações climáticas verificadas recentemente, mas não se conhece com precisão como ocorre sua movimentação através da atmosfera.
Desde o começo da Revolução Industrial no século 19, aproximadamente 40% dos gases responsáveis pelo efeito estufa permanecem na atmosfera e 30% desse total é absorvido pelos oceanos. O restante ainda é incerto e alvo de diversas pesquisas.
Segundo a Nasa, os dados do satélite OCO permitiriam um enorme avanço no monitoramento das emissões de CO2 e ajudariam os cientistas a desvendar diversos mistérios sobre o assunto. "Este seria o primeiro satélite da Nasa dedicado integralmente a mapear o CO2. O objetivo seria coletar dados de altíssima precisão que seriam usados nas buscas das fontes e depósitos de CO2 na superfície", disse David Crisp, cientista chefe do projeto e ligado ao JPL - Laboratório de Propulsão a Jato, da Nasa.
Constelação da Tarde

A altitude nominal do satélite deveria ser de 705 quilômetros acima da superfície, circulando a Terra em órbita quase-polar com 98.2 graus de inclinação. De acordo com a Nasa o tempo da missão serira de de pelo menos dois anos e orbitaria a Terra em formação com outros cinco satélites, também da agência americana, conhecidos com Constelação da Tarde, uma série de satélites que diariamente cruzam o equador terrestre após o meio-dia.
Se entrasse em órbita o laboratório orbital teria capacidade de efetuar 8 milhões de medições de CO2 a cada 16 dias, o que representa um aumento gigantesco sobre os dados disponíveis atualmente e coletados através de pequenas redes de superfície, topos de edifícios ou aviões científicos.


segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Cometa Lulin encontra Saturno e dá show no céu!






Um dos momentos mais esperados pelos observadores do céu noturno acontecerá esta noite, quando o cometa C/2007 N3 Lulin estará praticamente colado ao planeta Saturno, permitindo uma fácil localização do visitante e uma composição celeste de tirar o fôlego de qualquer um!
Atualmente, Saturno está a 1.25 bilhões de quilômetros da Terra enquanto Lulin se encontra a 61 milhões de quilômetros. Apesar de estarem muito longe um do outro, quem os observar aqui da Terra terá a impressão que estão muito próximos. A distância angular entre os dois objetos será de aproximadamente 2 graus de arco, o que significa que no espaço entre eles caberia o equivalente a 4 luas cheias.
Durante a conjunção desta noite os brilhos de Saturno e Lulin serão bastante diferentes. Saturno brilha com magnitude de 0.7 e atualmente é um dos astros mais intensos do firmamento, enquanto Lulin brilha com apenas 5.5 magnitudes, quase no limite de detecção dos olhos humanos, lembrando que quanto maior a magnitude, menor o brilho do objeto.
Vendo o cometa Lulin

Apesar de muitos observadores conseguirem ver o cometa sem o uso de instrumentos, o uso de um binóculo ou uma pequena luneta é muito importante para evitar frustrações e perder o show do visitante. Ao contrário dos outros dias quando a localização do cometa era um tanto difícil para quem não conhece o céu, nesta noite a presença de Saturno será usada como guia para encontrar Lulin no céu.
Ambos os astros nascem no quadrante leste aproximadamente às 20 horas, portanto se você tem uma excelente vista para o horizonte e um céu bastante escuro e livre de poluição poderá começar suas observações neste horário. À medida que o tempo passa os astros se elevam sobre o horizonte, facilitando as observações por aqueles que têm o horizonte obstruído.
Nas grandes cidades, onde a poluição luminosa e atmosférica é muito maior, recomendamos que as observações de Lulin sejam feitas um pouco mais tarde, a partir da meia-noite (já de terça-feira), uma vez que quanto mais alto no céu menor a interferência da camada de poluição visível no horizonte.
Para ver o cometa Lulin a primeira coisa a fazer é encontrar o planeta Saturno. Aproximadamente às 23 horas o gigante gasoso estará a meia altura no céu do quadrante leste, aquele em que o Sol nasce. Para localizar o cometa Lulin aponte o binóculo ou luneta para o planeta e lentamente vasculhe em sua vizinhança superior. Lulin deverá aparecer como um pequeno ponto esverdeado e ligeiramente difuso.

Não se confunda!

Os habitantes das grandes cidades que estiverem utilizando binóculos podem ser levados a um erro ao reparar que logo acima de Saturno existe uma estrela praticamente invisível à vista desarmada, mas perfeitamente visível com instrumentos. Esse pequeno ponto não é o cometa Lulin e sim a estrela HD 98664, ou sigma do Leão, distante 214 anos-luz de nós. Essa estrela tem magnitude +4.0, portanto ainda mais brilhante que o cometa, que estará um pouco mais acima.

Fonte: APOLO11, link: http://www.apolo11. com/destaque. php


domingo, 22 de fevereiro de 2009

Vaticano admite que pode haver vida fora da Terra

O diretor do observatório astronômico do Vaticano, padre José Gabriel Funes, afirmou que Deus pode ter criado seres inteligentes em outros planetas do mesmo jeito como criou o universo e os homens.

"Como existem diversas criaturas na Terra, poderiam existir também outros seres inteligentes, criados por Deus", disse o diretor do observatório conhecido como Specola Vaticana.

"Isso não contradiz nossa fé porque não podemos colocar limites à liberdade criadora de Deus", acrescentou Funes, em entrevista ao jornal L'Osservatore Romano, órgão oficial de imprensa da Santa Sé.

Na entrevista ao jornal do papa, o padre Funes, jesuíta argentino de 45 anos de idade, cita São Francisco ao dizer que possíveis habitantes de outros planetas devem ser considerados como nossos irmãos.

"Para citar São Francisco, se consideramos as criaturas terrestres como 'irmão' e 'irmã', por que não poderemos falar tambem de um 'irmão extraterrestre'?", pergunta o padre. "Ele tambem faria parte da criação."

Perspectiva

Na opinião do astrônomo do Vaticano, podem haver seres semelhantes a nós ou até mais evoluídos em outros planetas, ainda que não haja provas da existência deles.

"É possível que existam. O universo é formado por 100 bilhões de galáxias, cada uma composta de 100 bilhões de estrelas, muitas delas ou quase todas poderiam ter planetas", afirmou Funes.

"Como podemos excluir que a vida tenha se desenvolvido também em outro lugar?", acrescentou. "Há um ramo da astronomia, a astrobiologia, que estuda justamente este aspecto e fez muitos progressos nos últimos anos."

Segundo o cientista, estudar o universo não afasta, mas aproxima de Deus porque abre o coração e a mente e ajuda a colocar a vida das pessoas na "perspectiva certa".

Padre Funes diz ainda que teorias como a do Big Bang e a do evolucionismo de Darwin, que explicam o nascimento do universo e da vida na Terra sem fazer relação com a existência de Deus, não se chocam com a visão da Igreja.

"Como astrônomo, eu continuo a acreditar que Deus seja o criador do universo e que nós não somos o produto do acaso, mas filhos de um pai bom", afirma.

"Observando as estrelas, emerge claramente um processo evolutivo, e este é um dado cientifico, mas não vejo nisso uma contradição com a fé em Deus."

Ateísmo

Na visão do religioso, estudar astronomia não leva necessariamente ao ateísmo.

"É uma lenda achar que a astronomia favoreça uma visão atéia do mundo", disse o padre. "Nosso trabalho demonstra que é possível fazer ciência seriamente e acreditar em Deus. A Igreja deixou sua marca na história da astronomia."

Diretor da Specola Vaticana desde 2006, padre Funes lembrou na entrevista que astrônomos do Vaticano fizeram importantes descobertas como o "raio verde", o rebaixamento de Plutão e trabalhos em parceria com a Nasa, por meio do centro astronômico do Vaticano em Tucson, nos Estados Unidos.

A sede do observatório do Vaticano se localiza em Castelgandolfo, cidade próxima de Roma, onde fica situado o palácio de verão do papa, desde 1935.

O interesse dos pontífices pela astronomia surgiu com o papa Gregório 13, que promoveu a reforma do calendário em 1582, dividindo o ano em 365 dias e 12 meses e introduzindo os anos bissextos.

Fonte:

BBC Brasil

Assimina Vlahou
De Roma para a BBC Brasil