A Lua Azul ocorre a cada dois ou
três anos e em 2012 teremos uma.
Agosto tem duas luas cheias – a
primeira aconteceu a dia 2 do mês corrente e a próxima será no dia 31 de
agosto. Contudo, os astrônomos indicam que não existe nenhuma relação entre
este fenômeno e a época do ano.
O termo Lua Azul refere-se comumente
à segunda Lua cheia que ocorre no mesmo mês. A ocorrência deve-se ao ciclo
lunar de 29.5 dias, o que torna perfeitamente possível que esta fase se
apresente cheia duas vezes no mesmo mês. Fevereiro é o único mês que não pode
ter a Lua Azul, mesmo em anos bissextos.
Aliás, em determinados anos
bissextos é possível que Fevereiro nem sequer tenha uma lua cheia. A Lua Azul,
geralmente, acontece no final de Janeiro e a outra no início de Março, ou seja,
duas no mesmo ano. Isto ocorre em média a cada 35 anos.
O ano de 1999 teve dois meses de
Lua Azul no mesmo ano – em Janeiro e Março. Agora, o fenômeno só voltará a
ocorrer dentro de três anos, na noite de 31 de Julho para primeiro de Agosto de
2015 de acordo com os cálculos de astrônomos.
Por último, os especialistas
destacam que o nome dado a este fenômeno não tem nada a ver com a cor ou a sua
aparência. O termo “Lua Azul” foi traduzido literalmente do inglês, onde azul
também significa “traidor”.
O telescópio espacial Kepler, da
NASA, detectou o primeiro sistema de trânsito circumbinário – com múltiplos
planetas orbitando dois sóis – a 4.900 anos-luz da Terra, na constelação de
Cygnus ou Cisne, em uma descoberta que revela a diversidade de sistemas
planetários em nossa galáxia. Até agora haviam sido encontrados quatro sistemas
de planetas girando ao redor de duas estrelas (os Kepler-16, 34, 35 e 38), mas
este é o primeiro com mais de um planeta.
De uma perspectiva da Terra, as
duas estrelas orbitantes eclipsam uma à outra a cada 7,5 dias. Uma delas tem um
tamanho parecido com o do Sol, mas possui 84% do seu brilho. A segunda estrela
é bem menor, com apenas um terço do tamanho do Sol e menos de 1% do seu brilho.
Dois planetas também eclipsam, ou
transitam, essas estrelas. O planeta na região mais interna, Kepler-47b, orbita
o par de estrelas em menos de 50 dias. Com um raio três vezes maior que o da
Terra, ele é o menor planeta circumbinário de trânsito conhecido até hoje.
Já o planeta mais externo,
Kepler-47c, orbita o par de sóis uma vez a cada 303 dias e está na chamada
"zona habitável," a região de um sistema planetário onde é possível
que haja água em estado líquido na sua superfície. Embora não seja um mundo
adequado à vida, Kepler-47c deve ser um gigante gasoso, pouco maior que Netuno,
onde pode haver uma espessa atmosfera com nuvens de vapor d'água.
A descoberta do Kepler aconteceu
pela medição de variações no brilho de mais de 150 mil estrelas. O estudo foi
publicado na revista Science.
O aparelho americano Curiosity não só viajou com sucesso através da paisagem de Marte, mas também fez algumas fotos que causaram uma tempestade de controvérsia pseudo-científica na mídia ocidental.
Veja fotos do pouso do roverAlguns jornalistas afirmam que nas fotos se veem um OVNI. Os pontos flutuando acima do horizonte marciano realmente podem ser tomados por transportes alienígenas. Especialmente se passar a fotografia por vários filtros, como fizeram os ufólogos britânicos.
De
acordo com o jornal Diário do Sul, em 4 de agosto passado, um objeto estranho
apareceu no mar, próximo à Praia da Vila, em Imbituba, intrigando os moradores
da região.
A
imagem acima foi feita pela secretária
Camila Hemília Rucinski e postada no Facebook, foi compartilhada por mais de 134
pessoas e teve centenas de comentários.
“Meu
pai foi buscar o almoço em um restaurante na frente da praia e quando estava
saindo o garçom chamou e perguntou há quanto tempo ele morava em Imbituba. Ele
respondeu 30 anos e o garçom perguntou se ele já tinha visto aquela ilha e
apontou para o mar. Ele ficou surpreso porque nunca tinha visto aquilo e o
garçom disse que ficava coberto pelo mar e aparecia na maré baixa. Meu pai
disse que não podia ser, porque era muito grande e, se fosse coberto na maré
alta, o mar avançaria pela praia”, disse Camila ao periódico.
O
pai de Camila a levou até a praia para tirar algumas fotos. “Mas fiquei muito
nervosa e só esta foto ficou mais nítida. Voltamos algumas horas depois, por
volta das 15h, com outra câmera, uma profissional, e não tinha mais nada. Meu
pai ficou muito impressionado. Era muito nítido, parecia uma ilha, mas a
Itacomi é mais longe, e horas depois tinha sumido”, disse Camila.
Ainda
de acordo com o Diário do Sul, no Facebook, muitas pessoas tentavam explicar o
que teria acontecido e que algo semelhante teria sido avistado em outras
praias. Alguns chegaram a dizer que poderia ser uma ilusão de ótica, com o
reflexo da imagem da ilha Itacomi, que fica próximo à praia. Outras pessoas
disseram que poderia ser a monoboia da Petrobras. Alguns ainda apostavam em um
submarino e outros diziam que poderia ser um extraterrestre.
Em
outra reportagem de 13 de agosto passado, o jornal explica que o estranho
objeto avistado em Imbituba, na Praia da Vila e em Laguna, no Mar Grosso, pode
ser explicado pelas leis da Física.
Segundo eles, o mais provável é que tenha ocorrido uma miragem da ilha
Itacami, localizada na divisa dos dois municípios.
Segundo
o professor de Física e mestrando em Educação, Cléder Schulter, de Braço do
Norte, a refração explica as imagens vistas nas duas praias. “A refração é o
fenômeno onde um raio de luz muda de direção ao passar de um meio para o outro.
Isso ocorre porque a luz apresenta velocidade diferente em diferentes meios. No
caso da imagem formada no mar, o raio de luz não passou de um meio para outro,
mas ali a refração pode ter sido causada devido à formação de “camadas” de ar
de diferentes temperaturas, sendo que a temperatura do ar deve crescer com o aumento
da altura em relação à superfície do mar”, explica Cléder.
As
condições climáticas do dia teriam sido favoráveis à ocorrência da miragem,
pois as temperaturas estavam baixas ao amanhecer e ao longo do período se
elevaram, chegando próximo aos 30°C. “Cada camada de ar, com temperatura
diferente, tem índice de refração diferente. A elevação de temperatura ocorrida
pela manhã pode ter formado essas camadas de ar. Esse tipo de miragem é chamado
de miragem superior, não é muito comum e ocorre em locais frios. Outro tipo de
miragem, chamada miragem inferior, é bem mais comum, e é aquela que ocorre em
dias muito quentes, quando vemos uma poça d’água no asfalto alguns metros à
frente e que, quando chegamos mais próximo, percebemos que o asfalto está seco”,
esclarece o professor.
No
caso da miragem superior, o raio de luz sofre uma curvatura descendente
provocada pela refração. “Isso faz com que a imagem seja vista acima da
superfície. Ela (refração) também torna os objetos maiores e mais alongados.
Talvez por isso a ilha tenha ficado mais visível e, aparentemente, mais próxima
da praia”, afirma Cléder.
Vídeo da reportagem apresentado pelo programa Estúdio SC, transmitido pela RBS.
Nossa equipe de apoio localizada em Garopaba-SC, município vizinho a Imbituba, esta pesquisando o evento e levantando mais dados e assim que tivermos maiores informações, estaremos publicando uma nova postagem sobre o assunto.