Chris Hadfield despede-se amanhã da Estação Espacial Internacional, mas antes deixa um presente memorável para o mundo: o primeiro vídeo musical a ser gravado a partir da órbita terrestre! Aqui têm Space Oddity de David Bowie, pela voz e guitarra do comandante da Expedição 35.
segunda-feira, 13 de maio de 2013
domingo, 12 de maio de 2013
[Geologia] Pesquisadores brasileiros descobrem “continente perdido” no Atlântico
Um grupo de cientistas brasileiros
e japoneses, que trabalham no fundo do mar do Atlântico Sul descobriram rochas
continentais que podem ser restos do denominado “continente perdido”. Usam um
submarino capaz de descer a 6.500 metros de profundidades e estão no processo
de recolha de amostras. Descobriram uma formação de granito na Elevação do Rio
Grande, uma elevação no fundo do mar a cerca de 1.500 km do Rio de Janeiro.
Devido aos movimentos tectônicos uma massa de terra acima do nível do mar pode ter-se afundado no
oceano durante a separação da Pangeia, a massa de terra gigante que existia no
final da era Paleozoica e cuja divisão deu origem aos atuais continentes.
O submarino tem espaço para
apenas três pessoas, dois pilotos e um cientista e está equipado com um
poderoso braço mecânico, capaz de recolher amostras. A questão agora é se
poderá tratar-se da lendária Atlântida, descrita há cerca de 2600 anos pelo
filósofo grego Platão, uma metrópole que desapareceu para sempre no fundo do
mar.
Abaixo você confere uma
matéria da TV Brasil:
Com a descoberta, o Brasil
pode pedir à ONU a extensão da fronteira marítima.
[Tecnologia] O interior da fábrica de foguetes.
O lançamento de um foguete é
o culminar de um longo e minucioso processo de fabricação e construção que
começa em enormes fábricas de foguetes como aquela que existe nos arredores de
Paris.
É lá – em Paris – que o foguete Ariane 5 é
literalmente talhado a partir de alumínio sólido e, aos poucos, vai ganhando
forma.
“A fim de dar uma ideia da
escala, o impulso na descolagem de um foguete como o Ariane é igual à potência
de duas centrais nucleares, e a bomba turbo que alimenta o motor do foguete tem
a mesma potência que um comboio TGV”, afirma Michel Freuchet, Diretor de
Foguetes, Astrium.
O que sai desta fábrica de
foguetes é uma combinação entre potência, escala e engenharia de precisão. Cada
lançamento a partir de Kourou na Guiana francesa é cronometrado ao milésimo de
segundo.
Neste momento existem três
foguetes europeus preparados para voarem para o espaço.
O maior é o Ariane 5, capaz
de transportar 10 toneladas para órbita; o Soyuz é o “burro de carga” russo que
leva uma carga de 3 toneladas enquanto o Vega é o novo foguete europeu,
concebido para transportar uma tonelada e meia de satélites para a órbita
terrestre.
No entanto, o Ariane está a
ser remodelado – o Ariane 5ME ou Midlife Evolution, vai torná-lo mais flexível
devido à capacidade para transportar 12 toneladas.
A capacidade de lançar dois
satélites em duas órbitas diferentes é a principal inovação do Ariane 5ME – que
conta com uma nova unidade de propulsão na secção superior.
A evolução central ao nível
do design foi a criação de uma parte superior com propulsão própria que pode
ser ativada já no espaço.
Os engenheiros espaciais que
trabalham nos foguetes europeus têm que cumprir as expectativas dos clientes ao
planearem designs futuros. O mercado dos foguetes enfrenta uma concorrência crescente
do Extremo Oriente assim como de empresas privadas nos Estados Unidos.
Abaixo você confere a um
documentário feito pela ESA: em PT de
Portugal.
Olhando para o futuro, daqui
a 10 anos, alguma da nova tecnologia que vemos no Ariane 5, tal como a secção
superior com propulsão própria, será incluída no seu sucessor, o Ariane 6.
A Agência Espacial Europeia
vê esta evolução como uma fase estratégica para fazer face às necessidades dos
clientes comerciais e científicos.
Incrível, não é?
Fonte: Engenharia é:
[Entretenimento] O primeiro dueto musical entre espaço e a Terra.
A primeira música fruto de um
dueto musical entre o espaço e a Terra foi lançada no ultimo dia 8. A música
“I.S.S. (Is Somebody singing)” — que fala sobre como é viajar pelo espaço — faz
referência sobre como é orbitar a Terra a mais do que o dobro da velocidade de
uma bala, como faz falta a presença dos entes queridos, etc.
A bela música é uma parceria
entre o astronauta Chris Hadfield que está na Estação Espacial Internacional e
o roqueiro Ed Robertson, ambos canadenses, em conjunto com o coral Barenaked Ladies
e outros músicos na Terra.
As janelas atrás do astronauta
exibem a Terra e o espaço apesar de não ser possível fazer a distinção, já que
o vídeo vindo da ISS dá prioridade na luminosidade da imagem para o astronauta.
Fonte: http://music.cbc.ca/
[Astronomia] A Terra e a Lua vistos de Mercúrio.
Orbitando o Sol a cada 88 dias
terrestres, Mercúrio completa três rotações em torno de seu eixo a cada duas
órbitas, tem uma aparência similar à da Lua com crateras de impacto e planícies
lisas, não possuindo satélites naturais nem uma atmosfera substancial. Assim a
temperatura varia de -173,15 °C à noite e 426,85 °C de dia.
A sonda espacial MESSENGER
capturou essa foto durante a aproximação mais rente da Terra com o Sol. A sonda
não estava exatamente em Mercúrio, mas em uma localização similar – então se
estivesse em Mercúrio à vista do nosso planeta seria bem parecida.
Fonte: NASA
sábado, 11 de maio de 2013
[Ciência] A fantasia dos astrônomos – Um planeta no laboratório
Por Sérgio Sacani
Se os astrônomos pudessem de
alguma forma tirar os planetas do céu e analisá-los em seus laboratórios, eles
teriam algo como é mostrado artisticamente na imagem acima representando uma
nova pesquisa feita com o Telescópio Espacial Spitzer da NASA. O observatório
infravermelho permite que os astrônomos estudem em detalhe as atmosferas dos
planetas chamados de Júpiteres Quentes, os planetas fora do Sistema Solar que
orbitam suas estrelas bem próximas.
Nessa imagem, uma versão
artística de um Júpiter Quente inspirada em simulações computacionais foi
inserida na foto que mostra a pesquisadora do Spitzer, Heather Knutson, em um
laboratório no Instituto de Tecnologia da Califórnia, em Pasadena, onde ela
trabalha. Na realidade, Knutson não trabalha num laboratório, nem veste um jaleco
e acessórios, mas sim vasculha os dados do telescópio espacial em busca de
exoplanetas no computador de sua sala.
Knutson é coautora de um
novo estudo liderado por Nikole Lewis do Massachusetts Institute of Technology,
em Cambridge. Elas usaram o Spitzer para monitorar um exoplaneta do tipo
Júpiter Quente, conhecido como HAT-P-2b, enquanto ele orbitava sua estrela numa
órbita excêntrica parecida com a órbita de um cometa. Isso permitiu que a
equipe observasse o planeta se aquecendo enquanto chegava perto da estrela e se
esfriasse enquanto se afastava, quase como se o planeta se aproximasse de um
bico de Bunsen num laboratório.
O Laboratório de Propulsão a
Jato da NASA em Pasadena, na Califórnia, gerencia o Telescópio Espacial Spitzer
para o Science Mission Directorate da NASA, em Washington. As operações
científicas são conduzidas no Spitzer Science Center no Instituto de Tecnologia
da Califórnia em Pasadena. Os dados são arquivados no Infrared Science Archive
que fica no Infrared Processing and Analysis Center no Caltech. O Caltech
gerencia o JPL para a NASA. Para mais informações sobre o Spitzer, visite: http://spitzer.caltech.edu e http://www.nasa.gov/spitzer.
quinta-feira, 9 de maio de 2013
[Ciência] Os problemas da Teoria do Big Bang!
Desde que os cientistas
propuseram a Teoria do Big Bang, muita gente questiona e critica o modelo. A
seguir você verá uma lista das críticas mais comuns à Teoria do Big Bang.
Ela viola a primeira lei da
termodinâmica, segundo a qual matéria e energia não podem ser criadas ou
destruídas. Os críticos alegam que a Teoria do Big Bang sugere que o universo
começou do nada. Os defensores da teoria dizem que essa crítica não se
justifica por dois motivos. O primeiro é que o big bang não trata da criação do
universo, mas sim de sua evolução. O segundo é que, já que as leis da ciência
perdem a validade quando nos aproximamos do momento de criação do universo, não
existe motivo para supor que a primeira lei da termodinâmica se aplicaria.
Alguns críticos dizem que a
formação de estrelas e galáxias viola a lei da entropia, que sugere que os
sistemas em mudança se tornam progressivamente menos organizados. Mas, se você
considerar o universo primeiramente como completamente homogêneo e isotrópico,
então o universo atual demonstra sinais de obediência à lei da entropia.
Alguns astrofísicos e
cosmólogos argumentam que os cientistas interpretaram erroneamente dados como o
desvio para o vermelho dos corpos celestes e a radiação cósmica de fundo.
Alguns citam a ausência de corpos cósmicos exóticos que deveriam ter surgido
com o big bang, como propõe a teoria.
O período inicial de
inflação do big bang parece violar a norma de que nada pode viajar em
velocidade superior à da luz. Os defensores da teoria têm diversas respostas
diferentes a essa crítica. Uma é a de que, no começo do big bang, a teoria da
relatividade ainda não se aplicava. Como resultado, viajar em velocidade
superior à da luz não seria um problema. Outra resposta correlata é a de que o
próprio espaço pode se expandir em velocidade superior à da luz porque ele não
está sob o domínio da Teoria da Gravidade.
Existem diversos modelos
alternativos para explicar o desenvolvimento do universo, ainda que nenhum
deles tenha sido aceito de forma tão ampla quanto a Teoria do Big Bang.
O modelo do estado
estacionário para o universo sugere que o universo sempre teve e sempre terá a
mesma densidade. A teoria concilia as aparentes provas de que o universo está
se expandindo pela sugestão de que o universo gera material em ritmo
proporcional à sua taxa de expansão.
O modelo ecpirótico sugere
que o universo é o resultado da colisão de dois mundos tridimensionais em uma
quarta dimensão que está oculta. O modelo não está em conflito completo com a
Teoria do Big Bang, já que, depois de algum tempo, ele se alinha aos eventos
descritos pela Teoria do Big Bang.
A Teoria do Grande Salto
sugere que nosso universo é um de uma série de universos que primeiro se
expandem e depois se contraem. O ciclo se repete em intervalos de muitos
bilhões de anos.
A cosmologia de plasma tenta
definir o universo em termos de suas propriedades eletrodinâmicas. O plasma é
um gás ionizado, o que significa que é um gás com elétrons livres em movimento,
capazes de conduzir eletricidade.
Existem diversos outros
modelos. Algumas dessas teorias (ou ainda outras, sobre as quais nem mesmo
pensamos) poderão substituir a Teoria do Big Bang como modelo mais aceito para
o universo, no futuro? É bastante possível. À medida que o tempo passa e nossa
capacidade de estudar o universo evolui, poderemos criar modelos mais precisos
sobre como o universo se desenvolveu.
Fonte: How Stuff Works
[Astronomia] Veja imagens do eclipse que transformou o Sol em "Anel de Fogo"
Milhares de pessoas ao redor
do mundo acompanharam nesta quinta-feira um eclipse que transformou o Sol em um
"anel de fogo". O fenômeno ocorreu porque a Lua "bloqueou"
nossa estrela para quem estava na Austrália e no sul do Oceano Pacífico (e
também, de certa forma, para quem acompanhou o evento pela internet). Confira
abaixo algumas imagens e também um vídeo que mostra como é a evolução deste
tipo de eclipse.
Outros eclipses em 2013
No dia 24 de maio, um
eclipse parcial da Lua poderá ser visto na Ásia Central, no Oeste da Austrália
e no Lesta da Europa e África. Além disso, no dia 3 de novembro, está previsto
um raro eclipse solar híbrido - um eclipse anelar que irá transitar para um
eclipse total. O fenômeno será visível no norte do Oceano Atlântico e na zona
equatorial da África. Assista ao vídeo
de como ocorre a evolução de um eclipse:
Fonte: History
[Ciência] A graciosa Eva – A primeira vaca a viajar até o limite do espaço
Para arrecadar fundos para
experimentos do clima espacial na estratosfera, cientistas e estudantes em
Bishop, na Califórnia, começaram um novo negócio: Edge of Space Advertising. De
graça, eles colocam banners, propagandas e o que mais você quiser em seus balões
e levam até a borda do espaço. Em 22 de Abril de 2013 eles lançaram uma vaca.
Essa é a EVA, o mascote do
provedor de serviços de internet da Nova Zelândia, EOL. No mês passado ela
viajou de Tauranga, Nova Zelândia até o Edge of Space Port nas montanhas de
Sierra Nevada na Califórnia. Ali, os estudantes a acoplaram no compartimento de
carga de um balão de hélio e a lançaram no espaço a uma altura de 120000 pés
atingindo assim a estratosfera da Terra.
Ao longo do caminho a charmosa
vaquinha experimentou temperaturas de -65 graus Celsius e pressão do ar de
somente 1% da pressão do nível dos mares, condição semelhante a encontrada no
planeta Marte. No final de três horas de voo, o balão estourou e a vaquinha EVA
voltou para a Terra de paraquedas, tocando o solo novamente num ponto remoto do
Vale da Morte. Sinais de GPS levaram os estudantes ao local de pouso, onde eles
recuperaram a vaquinha EVA que estava coberta com a poeira do deserto, mas em
que momento algum perdeu seu sorriso encantador.
O nome do grupo de
estudantes é Earth to Sky Calculus. Com o mentoring do Dr. Tony Phillips do
site spaceweather.com eles estão ativamente explorando a estratosfera, medindo
o efeito das flares solares na camada de ozônio, capturando bactérias em alta
altitude e fotografando chuvas de meteoros. Os lucros estão sendo destinados a
uma boa causa.
O voo da vaquinha EVA até a
estratosfera e o seu resgate depois de uma missão de 18 horas pelo deserto do
Vale da Morte, gerou uma grande cobertura pela imprensa da Nova Zelândia.
Fonte: Spaceweather
quarta-feira, 8 de maio de 2013
[Ufologia] Possível OVNI avistado sobre o município de Itapoá-SC.
Recebemos diversas ligações telefônicas de pessoas que avistaram um objeto no céu sobre o município de Itapoá-SC no começo da noite do dia 07 de maio de 2013.
Tivemos informações que houve avistamento de supostos OVNIS nos dias anteriores em cidades próximas.
Segundo os diversos relatos, incluindo de pessoas de total credibilidade, o objeto aparentava possuir coloração vermelha, com grande brilho, permaneceu parado no céu por aproximadamente 30 minutos e logo após se deslocou em grande velocidade em direção ao espaço, desaparecendo do campo de visão em questão de segundos.
Estamos pesquisando o caso para levantar maiores informações e também conseguir imagens do suposto objeto.
Caso alguém tenha alguma informação ou fotografia do suposto objeto, solicitamos que entrem em contato conosco através do e-mail contatocosmico@live.com
Assim que tivermos novas informações, estaremos postando no site.
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