Desde que os cientistas
propuseram a Teoria do Big Bang, muita gente questiona e critica o modelo. A
seguir você verá uma lista das críticas mais comuns à Teoria do Big Bang.
Ela viola a primeira lei da
termodinâmica, segundo a qual matéria e energia não podem ser criadas ou
destruídas. Os críticos alegam que a Teoria do Big Bang sugere que o universo
começou do nada. Os defensores da teoria dizem que essa crítica não se
justifica por dois motivos. O primeiro é que o big bang não trata da criação do
universo, mas sim de sua evolução. O segundo é que, já que as leis da ciência
perdem a validade quando nos aproximamos do momento de criação do universo, não
existe motivo para supor que a primeira lei da termodinâmica se aplicaria.
Alguns críticos dizem que a
formação de estrelas e galáxias viola a lei da entropia, que sugere que os
sistemas em mudança se tornam progressivamente menos organizados. Mas, se você
considerar o universo primeiramente como completamente homogêneo e isotrópico,
então o universo atual demonstra sinais de obediência à lei da entropia.
Alguns astrofísicos e
cosmólogos argumentam que os cientistas interpretaram erroneamente dados como o
desvio para o vermelho dos corpos celestes e a radiação cósmica de fundo.
Alguns citam a ausência de corpos cósmicos exóticos que deveriam ter surgido
com o big bang, como propõe a teoria.
O período inicial de
inflação do big bang parece violar a norma de que nada pode viajar em
velocidade superior à da luz. Os defensores da teoria têm diversas respostas
diferentes a essa crítica. Uma é a de que, no começo do big bang, a teoria da
relatividade ainda não se aplicava. Como resultado, viajar em velocidade
superior à da luz não seria um problema. Outra resposta correlata é a de que o
próprio espaço pode se expandir em velocidade superior à da luz porque ele não
está sob o domínio da Teoria da Gravidade.
Existem diversos modelos
alternativos para explicar o desenvolvimento do universo, ainda que nenhum
deles tenha sido aceito de forma tão ampla quanto a Teoria do Big Bang.
O modelo do estado
estacionário para o universo sugere que o universo sempre teve e sempre terá a
mesma densidade. A teoria concilia as aparentes provas de que o universo está
se expandindo pela sugestão de que o universo gera material em ritmo
proporcional à sua taxa de expansão.
O modelo ecpirótico sugere
que o universo é o resultado da colisão de dois mundos tridimensionais em uma
quarta dimensão que está oculta. O modelo não está em conflito completo com a
Teoria do Big Bang, já que, depois de algum tempo, ele se alinha aos eventos
descritos pela Teoria do Big Bang.
A Teoria do Grande Salto
sugere que nosso universo é um de uma série de universos que primeiro se
expandem e depois se contraem. O ciclo se repete em intervalos de muitos
bilhões de anos.
A cosmologia de plasma tenta
definir o universo em termos de suas propriedades eletrodinâmicas. O plasma é
um gás ionizado, o que significa que é um gás com elétrons livres em movimento,
capazes de conduzir eletricidade.
Existem diversos outros
modelos. Algumas dessas teorias (ou ainda outras, sobre as quais nem mesmo
pensamos) poderão substituir a Teoria do Big Bang como modelo mais aceito para
o universo, no futuro? É bastante possível. À medida que o tempo passa e nossa
capacidade de estudar o universo evolui, poderemos criar modelos mais precisos
sobre como o universo se desenvolveu.
Fonte: How Stuff Works
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