Se os astrônomos pudessem de
alguma forma tirar os planetas do céu e analisá-los em seus laboratórios, eles
teriam algo como é mostrado artisticamente na imagem acima representando uma
nova pesquisa feita com o Telescópio Espacial Spitzer da NASA. O observatório
infravermelho permite que os astrônomos estudem em detalhe as atmosferas dos
planetas chamados de Júpiteres Quentes, os planetas fora do Sistema Solar que
orbitam suas estrelas bem próximas.
Nessa imagem, uma versão
artística de um Júpiter Quente inspirada em simulações computacionais foi
inserida na foto que mostra a pesquisadora do Spitzer, Heather Knutson, em um
laboratório no Instituto de Tecnologia da Califórnia, em Pasadena, onde ela
trabalha. Na realidade, Knutson não trabalha num laboratório, nem veste um jaleco
e acessórios, mas sim vasculha os dados do telescópio espacial em busca de
exoplanetas no computador de sua sala.
Knutson é coautora de um
novo estudo liderado por Nikole Lewis do Massachusetts Institute of Technology,
em Cambridge. Elas usaram o Spitzer para monitorar um exoplaneta do tipo
Júpiter Quente, conhecido como HAT-P-2b, enquanto ele orbitava sua estrela numa
órbita excêntrica parecida com a órbita de um cometa. Isso permitiu que a
equipe observasse o planeta se aquecendo enquanto chegava perto da estrela e se
esfriasse enquanto se afastava, quase como se o planeta se aproximasse de um
bico de Bunsen num laboratório.
O Laboratório de Propulsão a
Jato da NASA em Pasadena, na Califórnia, gerencia o Telescópio Espacial Spitzer
para o Science Mission Directorate da NASA, em Washington. As operações
científicas são conduzidas no Spitzer Science Center no Instituto de Tecnologia
da Califórnia em Pasadena. Os dados são arquivados no Infrared Science Archive
que fica no Infrared Processing and Analysis Center no Caltech. O Caltech
gerencia o JPL para a NASA. Para mais informações sobre o Spitzer, visite: http://spitzer.caltech.edu e http://www.nasa.gov/spitzer.
Nenhum comentário:
Postar um comentário